Galaxy S25 Ultra vs realme GT 7 Pro: chinesa faz frente ao celular top Samsung? | Comparativo

O Galaxy S25 Ultra foi lançado com o foco em trazer Inteligência Artificial mais intuitiva ao top de linha da Samsung. Do outro lado, o realme GT 7 Pro aposta em um conjunto robusto para fazer frente aos principais rivais do mercado.

Neste duelo entre gigantes, é a coreana ou a chinesa que oferece o melhor top de linha Android da dupla? Vamos conferir a resposta em detalhes agora, neste Comparativo do TudoCelular.

Começamos pelo design com visuais bem diferentes nestes aparelhos. O S25 Ultra manteve as câmeras posicionadas individualmente na traseira e agora traz cantos arredondados com laterais planas, enquanto o GT 7 Pro aposta em curvaturas suaves nos lados do vidro fontal e utiliza um bloco com um fundo preto para abrigar as lentes.

Ambos possuem uma traseira de vidro, só que o coreano usa um Gorilla Glass Victus 2 para melhor proteção contra arranhões e impactos. Sem falar na estrutura em titânio grau 5 dele, que permite uma construção mais robusta que o alumínio do rival, além do corpo mais fino e leve.

O chinês responde com uma certificação IP69, com resistência contra água superior à IP68 do concorrente, e o emissor infravermelho, para transformar o celular no controle remoto da sua TV. Tanto um quanto o outro chegam com um leitor de impressões digitais incorporado ao painel e do tipo ultrassônico, fora a presença de um notch em forma de furo centralizado.

Nenhum dos dois contém um slot para cartão microSD, o que significa a falta de uma opção para expandir o armazenamento interno. Também temos semelhanças na conectividade, com Wi-Fi de sétima geração, Bluetooth 5.4 e tecnologia NFC para pagamentos por aproximação.

Construção mais premium, fina e leve de um lado; resistência superior do outro. Iniciamos com um ponto para cada.

A dupla investiu em uma tela com a tecnologia LTPO AMOLED e com taxa de atualização de 120 Hz. A diferença é que a do Galaxy tem 6,9 polegadas, ligeiramente maior que a de 6,78 polegadas da realme. O coreano ainda oferece outras vantagens, como a resolução Quad HD+ para maior definição que a de 1264p do chinês, e as bordas menores.

O vidro com Gorilla Armor 2 da Samsung fornece não apenas proteção contra arranhões acima do Gorilla Glass 7i do rival, mas também um tratamento antirreflexo para melhorar a visibilidade em ambientes iluminados.

Do outro lado, a realme também tem seus acertos significativos. A lista inclui o seu nível de brilho bem superior, o display de 10 bits para reprodução de mais de 1 bilhão de cores e o suporte à tecnologia Dolby Vision, para melhorar a reprodução em streamings juntamente com o HDR10+ que também aparece no Galaxy.

O S25 Ultra marca pelo painel maior, com melhor resolução e antirreflexo; e o GT 7 Pro pontua pelo maior brilho, mais cores e Dolby Vision.

As fabricantes não pouparam esforços em áudio e colocaram um sistema estéreo nestes flagships. Eles aproveitam o alto-falante de chamadas como canal secundário, com a vantagem para o chinês por ter uma terceira saída de som no topo, para aumentar a imersão do usuário.

Ambos entregam uma boa potência sonora, sem sofrer com distorções. A qualidade deles também agrada, mas você terá no coreano um melhor equilíbrio entre frequências, especialmente na presença dos médios.

Os duelistas dispensam um conector físico para fones de ouvido e também não mandam qualquer acessório adaptado na embalagem.

Maior imersão contra melhor equilíbrio de frequências. Damos um empate.

Estes aparelhos saem da caixa com o Android 15 como sistema operacional nativo. A Samsung promete sete atualizações do “robozinho” para o seu top de linha, uma vida útil maior que os três updates garantidos pela realme.

Você vai encontrar nos dois uma interface que flui bem no geral e é impulsionada pela elevada taxa de atualização. Sem contar a rede móvel sempre veloz, graças à compatibilidade com o 5G.

A dupla traz uma série de recursos de Inteligência Artificial. O Galaxy prioriza a intuitividade da entrada por linguagem natural para buscas por voz na Galeria, ou ajuste de configurações por comandos simples, além do Circule para Pesquisar, das traduções em tempo real pelo Intérprete e dos resumos diários de compromissos e informações com o Now Brief e o Now Bar. Fora os convencionais atalhos do Tela Edge, o Samsung DeX com as funções de PC e a S Pen para anotações e desenho no display.

Já o realme se destaca pela IA que reconhece textos e imagens na tela para salvar ou compartilhar, pela ferramenta que transforma desenhos simples em imagens com diferentes estilo e pelos AI Gaming Super Resolution e Super Frame para aprimorar a experiência em games.

A coreana anota o ponto pela maior longevidade e pelos recursos mais avançados.

Os celulares vêm equipados com o Snapdragon 8 Elite, com uma versão turbinada para o Galaxy. Considerando os 12 GB de memória RAM, qual deles é o mais rápido? O equilíbrio foi grande entre eles, só que os nossos testes indicaram uma vantagem do S25 Ultra por cerca de quatro segundos de diferença.

O GT 7 Pro responde nos benchmarks e nos games. Ele alcançou cerca de 570 mil pontos a mais que o rival no AnTuTu, sem falar que entrega uma latência menor durante as jogatinas, devido ao sensor de toque com resposta de até 2.600 Hertz.

Ponto para a Samsung pelo multitarefas; e ponto para a realme pelos benchmarks e pelos games.

O Galaxy mantém a bateria de íons de lítio de 5.000 mAh, contra uma com tecnologia mais moderna de ânodo de silício-carbono com 6.500 mAh de capacidade do realme. E como eles se comportam na prática? Deu a lógica nos nossos testes padronizados, com incríveis 49 horas de autonomia para o chinês. Uma vantagem de quase 10 horas para o coreano.

E não pense que o cenário se inverte no carregamento. A Samsung manda um adaptador de 25 W, que leva 1 hora e 12 minutos para concluir a tarefa. Mais do que o dobro dos 38 minutos necessários para o SuperVOOC de 120 W da realme completar o processo.

Este é um ponto fácil para a chinesa.

O Galaxy chega com um conjunto fotográfico liderado por uma câmera principal de 200 MP, enquanto o realme traz uma primária de 50 MP. Quando analisamos as imagens deles, vemos uma qualidade elevada em ambos os casos, com boa nitidez e ampla faixa dinâmica. Só que o sensor mais avançado da Samsung consegue uma qualidade maior e cores mais naturais durante o dia, além de recuperar uma quantidade superior de detalhes em ambientes noturnos.

A ultrawide de 50 megapixels do S25 Ultra é bem mais completa que a de 8 MP do GT 7 Pro, ao registrar capturas mais nítidas, com melhores cores e alcance dinâmico. Fora o foco automático, para macros superiores que o concorrente.

Apesar de a realme inserir uma lente telefoto de 50 MP com zoom óptico de três vezes, o conjunto da Samsung com uma teleobjetiva com zoom de três vezes e uma periscópica com zoom óptico de cinco vezes são capazes de tirar fotos de uma distância maior com menos perda de qualidade.

Portanto, o ponto vai para a coreana.

A filmadora deles suporta gravações em 8K, porém somente o S25 Ultra chega a 30 fps, enquanto o GT 7 Pro não passa dos 24 fps. A qualidade do Galaxy supera o rival nos vídeos em si e na captura de som. Pelo menos, temos nos dois uma estabilização óptica para lidar bem com os tremidos e um foco ágil.

É mais um ponto para a Samsung.

A câmera frontal de 12 MP do Galaxy pode ter menos resolução que a de 16 MP do realme, mas é o coreano que fornece as selfies mais nítidas durante o dia, além de acertar mais nos tons de pele e na faixa dinâmica. Ao menos, ambos fazem um bom trabalho no modo retrato. Já à noite, o chinês até consegue selfies mais claras, só que acaba por suavizar demais a pele e perde em nível de detalhes para o rival. Fora o fato de a Samsung ser a única a filmar de frente em 4K.

Ou seja, a coreana fica com mais um ponto.

Estes tops de linha foram lançados oficialmente no mercado nacional. O Galaxy S25 Ultra chegou ao Brasil por R$ 12.000, bem acima dos R$ 7.300 cobrados pelo realme GT 7 Pro. No varejo atual, o modelo da Samsung já aparece na faixa de R$ 7.000, e o da realme pode ser encontrado por algo próximo a R$ 6.000.

Em outras palavras, a chinesa leva o ponto final.

O confronto entre gigantes do mundo Android teve um bom equilíbrio, com vitória apertada para a Samsung, muito pelo seu resultado em câmeras, ainda que a realme não faça feio neste quesito. Vamos recordar cada um?

O Galaxy S25 Ultra entrega a construção mais robusta, fina e leve; a tela maior, com melhor resolução e vidro antirreflexo; o som mais equilibrado; a maior longevidade do sistema; e o desempenho multitarefas superior. Sem contar as fotos traseiras, os vídeos e as selfies melhores em praticamente todos os cenários.

Por sua vez, o realme GT 7 Pro oferece um design com certificação IP69 para melhor resistência contra água que o rival; o display com mais brilho, cores e suporte a Dolby Vision; o áudio mais imersivo pelas três saídas de som; a melhor performance em games e benchmarks; e o ponto mais forte dele, que é a bateria com maior autonomia e menor tempo de recarga. E como este pode ser encontrado mais barato no país, talvez seja uma opção mais interessante para você, se a autonomia for a sua prioridade.

RESULTADO

Samsung Galaxy S25 Ultra: 8 PONTOS

• Construção mais robusta, fina e leve
• Tela maior, com melhor resolução e vidro antirreflexo
• Som mais equilibrado com melhores médios
• Sistema com maior longevidade e IA mais intuitiva
• Melhor desempenho multitarefas
• Câmeras traseiras com sensores de melhor qualidade
• Vídeos em 8K a 30 fps e com maior qualidade de imagem e som
• Selfies mais nítidas em qualquer condição

realme GT 7 Pro: 6 PONTOS

• Design com IP69 para maior resistência contra água
• Tela com mais brilho, cores e suporte a Dolby Vision
• Som com três saídas para maior imersão
• Performance com menor latência em jogos
• Bateria com maior autonomia e menor tempo de recarga
• Menor preço no mercado brasileiro atual

Você prefere as vantagens da Samsung, ou os benefícios da realme? Qual deles compraria, se tivesse que escolher entre os dois? Comente à vontade no espaço abaixo.

(atualizado em 16 de maro de 2025, s 17:58)